segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Pedal de Rio Grande da Serra para Taquarussu por Paranapiacaba

Como uma prévia da cicloviagem que o André Lima está agitando para Bertioga, percorremos uma parte do caminho no último domingo, saindo da estação da CPTM de Rio Grande da Serra com destino à Taquarussu.
Madrugamos e nos encontramos no metrô Jabaquara (que fica à 200 metros de casa) de onde seguimos até a estação da Luz, para pegarmos o trem da CPTM com ponto final em Rio Grande da Serra.

Chegamos lá por volta das 8:30 horas, esperando todos chegarem e pouco tempo depois partimos em sete bikers, sob um céu azuladaço, depois de meses de tempo frio, chuvoso e cinzento.
Subimos a rua da estação e pegamos uma rua que passa atrás da igreja. Seguimos pelas ruas de paralelepípedo até sairmos da cidade para pegamos a estrada asfaltada que leva à Paranapiacaba.
Alguns quilômetros depois pegamos uma estradinha de terra na estação Campo Grande, onde cruzamos uma espécie de pátio de manobras de trem. Daí em diante, o percurso seria perfeito, de terra !!! A estradinha era legal, com alguns pontos de pedras soltas e tinha algumas boas subidas e claro, boas descidas, tudo de bom pra pedalar e curtir uma adrenalina, mas meu joelho direito, que semanas atrás começara a doer sem qualquer explicação, voltara a me perturbar novamente. E isso ocorreu logo no início do trecho de terra, quando parei e coloquei uma daquelas "cintas tensoras" no joelho. De início até adiantou um pouco, mas depois de um tempo, até esqueci que estava usando uma. Logo chegamos à Paranapiacaba, pequena vila de estilo inglês construída para os funcionários da companhia ferroviária.
Paramos num barzinho para comer umas barrinhas, tiramos umas fotos e logo seguimos para Taquarussu, que estava a mais ou menos uns 5 kms dali. Quase chegando lá, o Luiz sugeriu um outro caminho, de trilha "mais selvagem" e alguns pontos de single-track. Dos sete bikers, quatro fizeram a aventura e que aventura !!!
O início da trilha era cheio de pontos de lama e cheia de poças, mas foi divertido. Foram vários "quase tombos" e algumas sapatilhas enfiadas na lama no trecho plano.

Depois começamos a subir, quase sempre empurrando já que praticamente só existiam valetas, impossíveis de pedalar. Depois veio o trecho de descida, o mais perigoso de todos, sem lama, quase sem pedras, mas com pontos bem íngremes e cheio de valetas. No meio do caminho encontramos ainda uns caras fazendo downhill, com seus fabulosos "tratores".
Vencido o trecho, chegamos num riacho formado por uma queda d'água onde paramos para lavar um pouco a relação das bikes e justo nesse trecho ingênio que tomei um tombão, num vacilo, fazendo a volta na estradinha deixei a roda dianteira escorregar e não desclimpei a tempo. Mas saímos ilesos, eu e a bike.
Continuando mais alguns minutos chegamos ao vilarejo de Taquarussu, onde encontramos outros mountain bikers fazendo o mesmo trajeto que nós, além de uns jipeiros e outros turistas. O lugar possui uma pequena igreja, algumas construções e um belo lago, ideal para fugir da cidade grande.


Meu joelho estava praticamente acabado e eu estava preocupado com a volta, se iria aguentar. Pensei em pedir uma carona, mas resolvi tentar aguentar a dor e pedalar de volta para casa. Pela altimetria do GPS vi que o que descemos teríamos que subir novamente.
Após uma meia hora de descanso, continuamos o pedal, partindo agora por um subida sem fim. Coloquei uma marcha bem leve (coroa dianteira pequena e engrenagem traseira maior ou a segunda maior) e mantive o ritmo na subida, que nunca acabava. O estranho é que o joelho doía mais no plano do que na subida, que encarei numa boa. Logo passamos pelo ponto de início do single track e aí que percebi que o desvio que fizemos na ida foi quase chegando em Taquarussu (na volta fizemos o caminho mais curto). Logo iniciamos o trecho de descida, passaríamos pela cancela (que também passamos na ida) e chegamos à Paranapiacaba, onde paramos para almoçar, numa das casas transformadas em restaurante para atender aos turistas.

Claro que depois deu aquela preguiça para voltar, mas como começou a esfriar e baixou uma neblina forte (eram aproximadamente 14:00 horas de horário de verão) resolvemos não enrolar e reiniciar o pedal, só que agora pelo asfalto. Desta vez passamos pelo trecho novo da cidade, subimos a passarela por cima da linha de trem para tirar umas fotos da Maria Fumaça e de outras composições que estavam na linha e seguimos para a igreja de N. S. de Paranapiacaba.
Após conhecermos a igreja e apreciarmos o visual da cidade, seguimos pelo asfalto com destino à Rio Grande da Serra. À essa altura meu joelho quase nem doía (tava tão detonado que eu nem senti dor ...) e então pude colocar um ritmo bom pedalando bem nas subidas e aproveitando a aerodinâmica nas descidas. Desse jeito chegamos próximo à Rio Grande da Serra, quando a Iramaia sugeriu continuarmos por mais uma cidade, para pegarmos o trem na próxima estação, em Ribeirão Pires. Um pouco antes, paramos para esperar o Lucrécio e o Luiz, que pararam para comprar vinho lá atrás. Como estavam demorando (acho que ficaram tomando lá), seguimos adiante e alguns minutos depois chegamos na estação da CPTM. Pedal concluído com aproximadamente 48 kms, mais quase duas horas de trem e metrô eu chegaria em casa.
O lugar, os novos amigos e a aventura valeram o dia.
Os detalhes do pedal na minha área do Garmin Connect estão em: http://connect.garmin.com/activity/17737567
Abaixo estão o mapa, a captura do Google Earth em tilt e a altimetria do pedal.



domingo, 11 de outubro de 2009

Pedal pela Colonia, Orica e Posses

Com minha bike recuperada da estrada da Petrobrás após uma bela revisão geral e alguns upgrades (novos Pneus Maxxis Dynomite 2.1 de kevlar, novo câmbio traseiro XT shadow que não bate nas descidas e novo K7 XT), claro que estava louco para testar a "Negona". Na foto abaixo, os "ups":

Já cedo o tempo estava bom, com sol e poucas nuvens, parti para a Colônia, num pedal onde eu já havia passado por quase todos os trechos em situações diferentes, mas que escolhi porque era de nível mediano e não muito longe, já que estava com receio das condições da estrada pois havia chovido vários dias antes e inclusive na véspera, à noite.

Segui pela estrada da Colônia, onde no bar peguei à esquerda na estrada de terra e logo peguei à direita numa estradinha que já começava com alguns desníveis. Essa estrada na realidade é uma estrada municipal, que no trecho final, próximo à Lorena, é asfaltada. Até chegar ao asfalto, haviam alguns trechos de barro e lama, algumas descidinhas e subidas.

No fim da estrada, já no trecho asfaltado, ela passa pela Fábrica da Orica, onde eu peguei à esquerda (para direita eu iria para o centro de Lorena) e mais algumas centenas de metros e pegaria novamente à esquerda e sairia do asfalto.
Esse pequeno trecho era novo para mim, mas alguns quilômetros à frente eu passaria num trecho já conhecido, onde uma vez eu havia passado para ir em direção à Faenquil em Lorena pela estrada das Posses.

A estrada ficava remota e logo se percebia-se que não passava muitos automóveis por ali. Havia um riacho margeando a estrada e os morros do local preenchiam o horizonte. Visual fantástico !

Logo eu viraria à esquerda para seguir rumo à Colônia e retornar, quando meu joelho direito começou a reclamar. Uma leva alongada não adiantou então comecei a pedalar forçando a perna esquerda (essa é uma vantagem do pedal com clip). Chegando próximo à colônia, peguei à direita e logo cheguei na estrada dos Pilões, trecho asfaltado já bem próximo da cidade, onde a poucos quilômetros chegaria em casa.

Abaixo seguem a captura do Google Earth, o mapa e a altimetria do trajeto.






segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Estrada da Petrobrás com o CAB (Salesópolis - Caraguatatuba)

Esse ano eu fiz esse que é um clássico do Mountain Bike da região, a estrada que liga Salesópolis à Caraguatatuba, também conhecida como estrada da Petrobrás, já que na estrada passa um Oleoduto da empresa.

Madruguei no domingo, 04 de outubro, e 6:30 hrs já estava no local onde encontraria o pessoal do CAB (Clube dos Amigos da Bike - http://www.cab.com.br/), próximo ao Ipiranga. Pouco depois o ônibus do CAB já estava encostando e lá pelas 7:00 horas, com as bikes já instaladas, seguimos para Salesópolis, de onde começaria o pedal.

Chegando no início da trilha, já depois de algumas fotos iniciamos o pedal, com parada prevista 7 kms depois (de subida) ao Parque das Nascentes do Tietê.

Pouco depois recomeçamos o pedal, já com uma leve garoa e um friozinho. O tempo não estava bom e estava óbvio que a garoa iria piorar. Pela frente pegamos alguns trechos de descida, outros de subida e logo chegamos na área da reflorestamento, onde pegamos um puta barro, alternando com um lamaçal daqueles. Nesse momento o grupo se juntou e eu fui na frente, já que tinha o trajeto no GPS. Pedalamos talves uns 2 ou 3 kms no barro e como tínhamos escutado pelo rádio de um dos integrantes que a Pick-Up de apoio estava atolada atrás, paramos para esperar o resto do pessoal.

Depois de uma meia hora de espera, recomeçamos o pedal, já num trecho mais seco. Nessa hora, cada um seguiu no seu ritmo e o grupo se dispersou. Começava o trecho de subidas, com umas 3 ou 4 subidas longas (uma delas era interminável) com inclinação na casa de 15% a 16%. Passando por um sítio, vi esse bode amarrado na estrada. Quando fui pegar a câmera, deixei cair um papel (que usaria para limpar o óculos) e o fdp comeu (não deu tempo de abaixar para pegar).

Logo chegamos no ponto mais alto, que era o ponto de encontro do pessoal e onde o Apoio iria parar para distribuir frutas e isotônico.

Depois daquela esfriada, já que estava bem frio e ventando, recomeçamos novamente o pedal, só que agora pelos trechos longos de descida, onde aproveitei para dar um gás. Eu estava subindo mal, mas estava descendo bem, apesar da estrada molhada e um pouco escorregadia.

A chuva apertou e a visibilidade começou a ficar prejudicada, porque meus óculos estavam molhados e sujos. Quando resolvi tirá-los vi que não tinha feito grande negócio, já que agora eu estava levando água e areia nos olhos, principalmente nos trechos de descida. O negócio foi descer devagar para não cair. Mas a queda aconteceu na subida, num trecho liso, onde a bike empinou e não consegui desclimpar a sapatilha. Não houve nada grave, apenas uma raladinha leve na perna e meu GPS, que mais a frente eu iria descobrir que a queda havia deixado o barômetro doidão. Ainda bem que horas depois o aparelho se recuperou.
Mais a frente, já num trecho plano e cheio de barro, chegamos em uma planta da Petrobrás, para depois se iniciar novamente o trecho de descida, que dessa vez eu iria fazer bem devagar, já que estava chovendo pra valer.

Ao lado da estrada passava um riacho com várias cachoeiras, ideais para um banho num dia de calor, que não era o caso. Cheguei numa ponte que passava pelo riacho e vi que o pessoal estava lavando as bikes lá. Como meu câmbio dianteiro estava ruim por causa do barro (aliás, a bike toda estava puro barro), fiz a besteira de lavar a bike no rio. Besteira porque eu estava sem óleo Finish Line e depois do banho a corrente e toda a relação ficou no "metal" e a bike ficou muito pesada.

Passando os trechos finais de descida, que agora eram piores e de terra com pedra, logo chegaríamos ao trecho plano, onde quase uns 10 kms no separavam da chegada e que nunca estava próxima. Quando chegamos, bem cansados, por volta das 18:00 horas, o Sérgio do CAB avisou que um posto a uns 3 kms à frente tinha um chuveiro quente por R$ 5,00. Fomos para lá "voando", onde tomamos um banho para tirar a areia e barro do corpo e lavar a bike. A sorte é que eu tinha levado roupa e toalha, senão estaria ferrado. Nessa hora é que eu lembrei da cena no banheiro do filme Transpoiting, mas do jeito que estávamos, o banheiro do posto de gasolina de beira de estrada era perfeito. Após umas cervejinhas e já com as bikes novamente no ônibus, seguimos para São Paulo, com uma parada na Fazendinha, próximo a São José dos Campos, para comer. Cheguei em casa por volta de 1:00 da manhã, extremamente cansado, mas feliz por ter feito um belo "programa de índio", que eu esperava por um tempão.

O passeio foi muito bem organizado pelo CAB, que tem uma estrutura muito boa para esse tipo de atividade. Abaixo seguem a captura do trajeto do Google Earth, o mapa e a altimetria.



segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Gomeral Off-Road

Fui avisado pelo Alexandre que havia esse evento, um "passeio" off-road em Guará e como eu já havia planejado a minha viagem para lá no mesmo fim de semana, foi bem previsível minha participação. O evento é um misto de trilha de carros 4x4, motos e bikes, cada um por um caminho diferente, saindo do DIP auto posto e chegando no Tao do Gomeral, no caminho para Campos do Jordão.

No sabadão rolou um coquetel para entrega dos kits, onde conheci alguns outros participantes e tomei alguns chops, os primeiros do fim de semana. No domingão, cheguei cedo ao DIP e o dia estava perfeito, com um céu azul e com uma vista magnífica para a Serra da Mantiqueira.

A largada estava prevista para as 8:00 horas, mas como tinham menos pessoas que o previsto, aconteceu as 9:00 horas. Por causa disso também, as bikes fizeram só um percurso, o Pró, e os carros apenas o preparado para o 4x4 (tinha um Uno e uma Courier junto com as TR4, Troller, Gaiola, etc).

Guiado pelo Rodrigo da 2R Bike e com escolta da polícia, o pedal saiu do DIP em 12 bikers e seguiu em direção ao bairro dos Pilões. Na bifurcação alguns kms antes do bairro dos Pilões, pegamos à esquerda e seguimos um trecho pela estrada de terra. Nessa altura estávamos em 4 bikes puxando um pouco à frente do resto do grupo. Próximo ao Mosteiro paramos para esperar o grupo e nos despedimos da escolta da Polícia, já que dali para a frente só os aventureiros passariam.

Poderíamos seguir a placa à esquerda, mas fomos reto sentido Mosteiro, que levam para o mesmo lugar. Só economizamos um pouquinho de mato pela frente.
Logo passamos por dentro de uma fazenda e iniciamos o uphill, por uma estrada que era pura erosão.

Andamos por um bom tempo empurrando a bike ou carregando-a no ombro. Paramos numa bica água e encontramos com uns doidos de Guará fazendo o sentido contrário. Depois de umas fotos voltamos a subir e logo chegamos no ponto mais alto. O visual compensava o sofrimento da subida.

Pegamos a porteira da esquerda e descemos um pouco por um single-track, com mais alguns trechos de erosão, para logo chegarmos no lago. Algum tempo depois passando o sítiozinho pegamos outra porteira (da esquerda)e iniciamos a descida, mas como tinha muita erosão, fomos descendo com o pé no chão. Antes de atravessar o riacho tomei um pequeno capote num barranco muito íngreme. Continuamos descendo pela estrada até chegarmos na Fazenda Esperança. Pelo asfalto segui em ritmo forte em direção ao Gomeral até o inicio da subida. O vento contra começou a castigar e depois que passei o Restaurante Monte Verde, o cansaço tomou conta do corpo. Parei um pouco, tomei uma água e segui empurrando a bike pois o trecho era muito inclinado (marcava entre 10% e 16% de inclinação no GPS) e era cheio de pedras. Devo ter empurrado a bike por mais de meia hora até que a inclinação diminuiu um pouco. Parei e tomei um Power Gel, que me deu energia para terminar a longa subida de 8 kms até o Gomeral. Quando passei pelo pórtico de chegada realmente me senti vitorioso por ter terminado o percurso, já que eu estava a umas duas semanas sem pedalar, cansado e com cãibras nas pernas.

Após um bom almoço e a melhor Pepsi gelada da minha vida (em todo pedal foda, o primeiro gole em um refrigerante gelado é o melhor gole da vida) começamos pensar na volta.
Todos com a "pança" cheia, alguns voltaram pedalando, outros (eu me incluo) tentamos uma carona na caçamba de uma pickup, mas decidimos não esperar e também descemos o Gomeral pedalando (agora um downhill cheio de pedras).


Já próximo ao bairro das Pedrinhas paramos para juntar o grupo (estávamos em 4 ) e logo o Alexandre passou na caçamba de uma pickup e parou para pegar a gente. Ele estava com o pneu furado. Fomos na caçamba até o Parque São Francisco, de onde seguimos pedalando tranquilamente para a casa e o Alexandre continuou na carona até a casa dele.
Dia ganho, mas perdi o almoço da minha família que estava rolando em Guará. O saldo do pedal foram 54 kms pedalados e mais de 1100 mts de ascensão acumulada, ou seja, realmente foi um pedal Pró.

Os detalhes do percurso podem ser vistos no Garmin Connect em http://connect.garmin.com/activity/10463520

A seguir, a altimetria, a captura do Google Earth do trajeto todo e da região de montanha. A linha reta na volta do trajeto refere-se ao trecho que pegamos carona (que eu parei o track log do GPS). O percurso pedalado foi de 54 km e o total (pedal + carona) de 72 km.

Percebam na figura abaixo à esquerda o Vale do Gomeral por onde subimos e à direita o Vale dos Pilões, por onde começamos o trecho de trilha.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Trilha em Paraibuna até o mirante (trilha dos Remédios)

Não aguentando mais de tremedeira, resultado da falta de uma trilhinha de bike, resolvi agitar um pedal com o Xoxota, de São José dos Campos. Sugeri uma trilha que tinha pego da internet com pouco mais de 40 km e 600 mts de desnível em Paraibuna, região que eu já havia pedalado antes.
Trilha no GPS, bike no carro, gripe no corpo (isso mesmo, eu havia pego uma gripe leve na véspera, no sábado) e vamos nessa. Perdi a hora, mas cheguei rápido em Paraibuna. Paramos o carro num supermercado na entrada da cidade, equipamos e lá pelas 9:00 horas já estávamos pedalando.
Seguimos pela rodovia dos Tamoios por alguns poucos quilômetros e logo saimos da estrada num posto/lanchonete para pegar uma estradinha de terra. O tempo estava bom, com um belo sol e um pouco de frio ainda e a estradinha tinha um visual bacana. Os primeiros quilômetros foram de poucas subidas e como eu estava meio gripado e o Xoxota meio enferrujado, fomos num ritmo tranquilo, com algumas paradas para água e fotos.
Logo avistamos o que nos esperava: a grande subida. O trajeto se resumia a um percurso oval do tipo ida e volta por caminhos diferentes onde haveria a subida/descida a uma montanha, de 1200 mts de altitude.

Com marcha leve e muita pedra no caminho, enfrentamos a subida, que se tornava cada vez mais inclinada. Um quase tombo e eu desci da bike. Na subida mesmo voltei para o selim (coisa difícil em subida muito inclinada e usando sapatilha/clips) e continuei. Logo venci a primeira parte e cheguei às terras da Suzano (a mesma dos papeis A4 ...).
Pausa para água e logo voltamos ao pedal, subindo novamente as estradinhas dentro da plantação de eucaliptos da região. Chegamos no ponto de retorno, podendo optar entre subir mais um pouco até o pico do morro ou seguir para Paraibuna e claro que decidirmos subir os 500 metros restantes.
Esse foi o pior trecho da subida, já que era o mais íngreme, com mais pedras e cheio de valetas. Aguentei em cima da bike o máximo que consegui, mas próximo do fim da subida umas rochas lisas me fizeram empurrar. Pronto, chegamos ao cume.

Que lugar fantástico !!! O cume era uma grande rocha, onde haviam umas KTs com torres de telecomunicações e uma grande cruz, a 1205 metros de altitude.

De lá podia se avistar toda a região e as represas próximas. Esse lugar rendeu um bom tempo de admiração e claro, descanso.

Fiz um videozinho também que já está no Youtube

Após muita água, comidinhas e muitas fotos, iniciamos a descida. O Xoxota foi na frente descendo à milhão a parte foda do downhill e eu fui atrás. Só acelerei mesmo na parte regular da descida, que é minha especialidade. Como tudo que é bom dura pouco, logo a descida acabou. Continuamos o retorno por trechos de subida, planos e de descida, onde cruzamos algumas belas cachoeiras da região.

Logo chegaríamos em Paraibuna, onde colocamos as bikes no carro e tomamos uma cervejinha para logo retornarmos para casa no domingão.
A seguir estão o mapa da região, uma captura do Google Earth em tilt com detalhe para a região montanhosa e a altimetria.


O link do Gamin Connect com os dados do pedal estão em http://connect.garmin.com/activity/8025099

A trilha em formato .gpx pode ser baixada em http://romulocsp.googlepages.com/Paraibuna05-07-09.gpx

Ainda acabei me empolgando e fazendo uma comparação da foto no mirante com a imagem do Google Earth. Ficou legal ...