domingo, 11 de outubro de 2009

Pedal pela Colonia, Orica e Posses

Com minha bike recuperada da estrada da Petrobrás após uma bela revisão geral e alguns upgrades (novos Pneus Maxxis Dynomite 2.1 de kevlar, novo câmbio traseiro XT shadow que não bate nas descidas e novo K7 XT), claro que estava louco para testar a "Negona". Na foto abaixo, os "ups":

Já cedo o tempo estava bom, com sol e poucas nuvens, parti para a Colônia, num pedal onde eu já havia passado por quase todos os trechos em situações diferentes, mas que escolhi porque era de nível mediano e não muito longe, já que estava com receio das condições da estrada pois havia chovido vários dias antes e inclusive na véspera, à noite.

Segui pela estrada da Colônia, onde no bar peguei à esquerda na estrada de terra e logo peguei à direita numa estradinha que já começava com alguns desníveis. Essa estrada na realidade é uma estrada municipal, que no trecho final, próximo à Lorena, é asfaltada. Até chegar ao asfalto, haviam alguns trechos de barro e lama, algumas descidinhas e subidas.

No fim da estrada, já no trecho asfaltado, ela passa pela Fábrica da Orica, onde eu peguei à esquerda (para direita eu iria para o centro de Lorena) e mais algumas centenas de metros e pegaria novamente à esquerda e sairia do asfalto.
Esse pequeno trecho era novo para mim, mas alguns quilômetros à frente eu passaria num trecho já conhecido, onde uma vez eu havia passado para ir em direção à Faenquil em Lorena pela estrada das Posses.

A estrada ficava remota e logo se percebia-se que não passava muitos automóveis por ali. Havia um riacho margeando a estrada e os morros do local preenchiam o horizonte. Visual fantástico !

Logo eu viraria à esquerda para seguir rumo à Colônia e retornar, quando meu joelho direito começou a reclamar. Uma leva alongada não adiantou então comecei a pedalar forçando a perna esquerda (essa é uma vantagem do pedal com clip). Chegando próximo à colônia, peguei à direita e logo cheguei na estrada dos Pilões, trecho asfaltado já bem próximo da cidade, onde a poucos quilômetros chegaria em casa.

Abaixo seguem a captura do Google Earth, o mapa e a altimetria do trajeto.






segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Estrada da Petrobrás com o CAB (Salesópolis - Caraguatatuba)

Esse ano eu fiz esse que é um clássico do Mountain Bike da região, a estrada que liga Salesópolis à Caraguatatuba, também conhecida como estrada da Petrobrás, já que na estrada passa um Oleoduto da empresa.

Madruguei no domingo, 04 de outubro, e 6:30 hrs já estava no local onde encontraria o pessoal do CAB (Clube dos Amigos da Bike - http://www.cab.com.br/), próximo ao Ipiranga. Pouco depois o ônibus do CAB já estava encostando e lá pelas 7:00 horas, com as bikes já instaladas, seguimos para Salesópolis, de onde começaria o pedal.

Chegando no início da trilha, já depois de algumas fotos iniciamos o pedal, com parada prevista 7 kms depois (de subida) ao Parque das Nascentes do Tietê.

Pouco depois recomeçamos o pedal, já com uma leve garoa e um friozinho. O tempo não estava bom e estava óbvio que a garoa iria piorar. Pela frente pegamos alguns trechos de descida, outros de subida e logo chegamos na área da reflorestamento, onde pegamos um puta barro, alternando com um lamaçal daqueles. Nesse momento o grupo se juntou e eu fui na frente, já que tinha o trajeto no GPS. Pedalamos talves uns 2 ou 3 kms no barro e como tínhamos escutado pelo rádio de um dos integrantes que a Pick-Up de apoio estava atolada atrás, paramos para esperar o resto do pessoal.

Depois de uma meia hora de espera, recomeçamos o pedal, já num trecho mais seco. Nessa hora, cada um seguiu no seu ritmo e o grupo se dispersou. Começava o trecho de subidas, com umas 3 ou 4 subidas longas (uma delas era interminável) com inclinação na casa de 15% a 16%. Passando por um sítio, vi esse bode amarrado na estrada. Quando fui pegar a câmera, deixei cair um papel (que usaria para limpar o óculos) e o fdp comeu (não deu tempo de abaixar para pegar).

Logo chegamos no ponto mais alto, que era o ponto de encontro do pessoal e onde o Apoio iria parar para distribuir frutas e isotônico.

Depois daquela esfriada, já que estava bem frio e ventando, recomeçamos novamente o pedal, só que agora pelos trechos longos de descida, onde aproveitei para dar um gás. Eu estava subindo mal, mas estava descendo bem, apesar da estrada molhada e um pouco escorregadia.

A chuva apertou e a visibilidade começou a ficar prejudicada, porque meus óculos estavam molhados e sujos. Quando resolvi tirá-los vi que não tinha feito grande negócio, já que agora eu estava levando água e areia nos olhos, principalmente nos trechos de descida. O negócio foi descer devagar para não cair. Mas a queda aconteceu na subida, num trecho liso, onde a bike empinou e não consegui desclimpar a sapatilha. Não houve nada grave, apenas uma raladinha leve na perna e meu GPS, que mais a frente eu iria descobrir que a queda havia deixado o barômetro doidão. Ainda bem que horas depois o aparelho se recuperou.
Mais a frente, já num trecho plano e cheio de barro, chegamos em uma planta da Petrobrás, para depois se iniciar novamente o trecho de descida, que dessa vez eu iria fazer bem devagar, já que estava chovendo pra valer.

Ao lado da estrada passava um riacho com várias cachoeiras, ideais para um banho num dia de calor, que não era o caso. Cheguei numa ponte que passava pelo riacho e vi que o pessoal estava lavando as bikes lá. Como meu câmbio dianteiro estava ruim por causa do barro (aliás, a bike toda estava puro barro), fiz a besteira de lavar a bike no rio. Besteira porque eu estava sem óleo Finish Line e depois do banho a corrente e toda a relação ficou no "metal" e a bike ficou muito pesada.

Passando os trechos finais de descida, que agora eram piores e de terra com pedra, logo chegaríamos ao trecho plano, onde quase uns 10 kms no separavam da chegada e que nunca estava próxima. Quando chegamos, bem cansados, por volta das 18:00 horas, o Sérgio do CAB avisou que um posto a uns 3 kms à frente tinha um chuveiro quente por R$ 5,00. Fomos para lá "voando", onde tomamos um banho para tirar a areia e barro do corpo e lavar a bike. A sorte é que eu tinha levado roupa e toalha, senão estaria ferrado. Nessa hora é que eu lembrei da cena no banheiro do filme Transpoiting, mas do jeito que estávamos, o banheiro do posto de gasolina de beira de estrada era perfeito. Após umas cervejinhas e já com as bikes novamente no ônibus, seguimos para São Paulo, com uma parada na Fazendinha, próximo a São José dos Campos, para comer. Cheguei em casa por volta de 1:00 da manhã, extremamente cansado, mas feliz por ter feito um belo "programa de índio", que eu esperava por um tempão.

O passeio foi muito bem organizado pelo CAB, que tem uma estrutura muito boa para esse tipo de atividade. Abaixo seguem a captura do trajeto do Google Earth, o mapa e a altimetria.