segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

GP Ravelli - Etapa Itú

Ansioso na manhã de domingo 21/02/10, parti para Itú bem cedo para minha primeira prova de MTB. Fui com a equipe VC Pedala? (ou só VCP), grupo recém criado de Sampa e chegamos com uma certa antecedência no local da prova, em frente ao Ginásio do Ituano. Eu, Pei, Ricardo Borges, Luis Speed e Alex participamos na Categoria Pró 50 km no meio das 1032 bikes inscritas na prova.
Junto, bem mais à frente, atletas da elite como Rubens Donizete, Daniel Carneiro, Manuela Vilaseca, etc, ou seja, a prova era de alto nível ... e foi foda !
Largamos quase às 10:00 horas, com um sol de lascar e já fui tentando acelerar no início. Umas subidinhas bem no começo e logo chegamos na terra. Com 5 kms percorridos, fui tentar ultrapassar alguém mais lento e não vi a valeta na estrada e já tomei um rola. Mas como foi leve, já me levantei rápido e continuei. Tive sorte, porque tinha muita gente atrás de mim e ninguém me pegou.
A distância foi aumentando, eu ia passando alguns atletas, outros me passavam (mais me passavam) e logo fiquei com o pessoal do mesmo ritmo. O Pei e o Ricardo já haviam me passado a um tempo e eu tentava manter um certo ritmo na prova.
Logo chegou o trecho de single-track, que começou com uma descidinha daquelas e logo uma puta subida, bem técnica. Depois de um trecho de estradão, novamente um single-track, também bem técnico. Em vários trechos, tanto de subida quanto de descida era impraticável se manter na bike com risco de queda. Os pontos de água no meio do single-track já não tinham mais água quando eu passei e por sorte havia levado minha garrafinha. Comecei a administrar a água, que consegui no fim do trecho de altitude. A partir daí, a água deixou de ser problema.
O calor e o cansaço é que detonavam e já nos 15 km finais as paradas para água e gel ficaram mais frequentes. Com 10km para o fim, mandei meu último gel, que deu forças para chegar no fim da prova. Até acelerei no fim para fazer uma pose para a foto na chegada. Logo encontrei o Pei, esperamos o Luiz e descansamos debaixo de uma árvore até criar coragem de colocar as bikes nos carros.
O mais incrível é que quando fui tirar a roda traseira da bike, notei que a gancheira estava solta do quadro, ou seja, o parafuso que prende a gancheira no quadro caiu em algum lugar durante a prova e o câmbio traseiro estava mais ou menos preso através da blocagem da roda traseira. E eu não notei nada durante a trilha. Imagina se o câmbio cai no meio do single-track ? Eu estaria ferrado ...

Uma coisa foi unânime entre os pessoas que estavam lá: a prova foi muito difícil, devido ao calor, altimetria (1090 metros de ascensão acumulada) e muito técnica, devido ao percurso que exigia muita experiência.
Fiquei em 72 na minha categoria com tempo de 4:01:51 e 12,40 km/h de média.
A seguir, seguem altimetria, captura do Google Earth e link do Garmin Connect:

Link do Garmin Connect: http://connect.garmin.com/activity/25267049
Segue um video da largada da prova. Eu saí no fundão ...

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Pedal para a Capituba - Pedrinhas com banho de riacho

Com temperaturas batendo os 36 graus em Guará no Carnaval, um dos poucos pedais que fiz foi em busca de sombra e água fresca.
Saímos no domingo pela manhã em direção aos Pilões pensando em pegar à esquerda no fim do asfalto e lá acharmos algum riozinho para esfriar a cabeça. Pela manhã a temperatura estava agradável, o céu azulaço sem vestígios de nuvens e a Serra da Mantiqueira fantástica à nossa frente, na estradas dos Pilões. Pegamos a tal estrada à esquerda e logo o Larica achou uma passagem na cerca. Arriscamos para ver onde saía e algumas centenas de metros chegamos numa ponte estreita que passa sobre o Ribeirão Guaratinguetá.
Jogamos as bikes no mato e caímos na água, que estava deliciosamente gelada.

Após uma meia hora dentro dágua, voltamos ao pedal em direção às Pedrinhas. Logo cruzamos o mesmo rio pela estrada num ponto já mais conhecido dos banhistas.

O sol já começava a castigar quando chegamos no asfalto e pegamos à direita em direção às Pedrinhas, onde chegamos logo em seguida. Uma pausa para algumas cervejas no bar ao lado da igreja e logo voltaríamos para a cidade, na estrada asfaltada.
Foi a única trilha durante o carnaval, já que o sol em Guará estava de fritar.